Nesta última quarta-feira à noite, 16, enquanto a Rede Globo
se esganiçava para reproduzir os “grampos” de Luís Inácio Lula da Silva e
da Presidente da República, aqui nesta humildade redação, este velho escriba cometia um pequeno post, afirmando que a “justiça” de Sérgio Moro estava espiando por baixo da venda.
Afirmávamos, de maneira serena, que:
-Quando encontrou a gravação em que a Presidente dava
orientação a Lula, Sérgio Moro deveria, pelo encontro fortuito de provas
contra pessoa de fôro privilegiado, encaminhá-las a quem de direito, a
Procuradoria Geral da República para apresentação ou não de denúncia ao
Supremo.
-O Magistrado não deveria e não tinha autoridade para tanto,
em especial para, ao mesmo tempo em que quebrou o sigilo do inquérito
contra Lula, vazar para a imprensa as gravações com a passagem da
conversa com Dilma.
-A Justiça Federal de Primeira instância está tomando os
freios nos dentes na esperança de deitar mão sobre Lula mesmo antes de
indiciá-lo por crimes de qualquer natureza que eventualmente tenha
cometido.
-Um Magistrado sabe que pode ser responsabilizado pela grave comoção social que deflagrou.
-As instituições estão fragilizadas. Em especial o Congresso
Nacional. Isso não elide o fato de que remédios de julgamento político
como o processo de impeachment sejam desenvolvidos.
Pois bem: agora o ministro Marco Aurélio de Mello, ministro
do STF, afirma com todas as letras:
Moro cometeu crime ao grampear,
quebrar o sigilo do processo e vazar seletivamente as gravações com a
Presidente Dilma.
Fonte:O Expresso
Nenhum comentário:
Postar um comentário